segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Sr. Noel,

Primeiramente, como vai? Bem, creio que o senhor não tem muito tempo de sobra – já que são tantas criancinhas -, portanto, não pretendo ocupar muito de seu tempo com meus tolos desejos.

Então, meu primeiro desejo é ter felicidade. Não muita, exageradamente, mas o bastante para me fazer sorrir, abraçar as pessoas que amo e ser feliz. Não cabe a mim decidir a quantidade, sou apenas observadora de seus maravilhosos atos. Aliás, Noel, gostaria de pedir felicidade à todos, desde as pessoas que eu amo às que eu nunca vi, pode ser? Sim, eu sei que o senhor não pode nos dar apenas alegria, afinal, tristezas fazem parte da vida - e o que seria de nós sem elas? A vida simplesmente não teria graça, certo? Contudo, eu preciso pedir força para enfrentá-las. Força e amigos, pois, sem eles e a família, nada é possível.
Gostaria também de sonhar alto, mas com limites, afinal, como disse Alvo Dumbledore, “Não vale a pena viver sonhando e se esquecer de viver”.

Bem, se não for pedir demais, eu também quero ter mais paciência – mesmo com aquelas pessoas que, às vezes, não merecem -, porque acho que todos devem ser bem tratados, independentemente de suas atitudes. Também gostaria de lhe pedir o dom de perdoar, mesmo que a pessoa tenha errado gravemente. Afinal, todos erram e não acho justo julgar alguém pelos seus erros.

Quero pedir, também, a menor quantidade de raiva e inveja que o senhor, Papai Noel, possa dar, pois esses são sentimentos horríveis e, com certeza, ninguém deve tê-los.

Bom, obrigada, Papai Noel, de coração, por ter lido minha carta. A carta de uma (pré) adolescente cujo coração e alma serão sempre de uma pequenina criança.

Um abraço (daqueles beem apertados)
E, hohoho’, feliz natal, Bom Velhinho.

Juh Costa :*