quinta-feira, 30 de julho de 2009

Entrando em "Marley & Eu"

“Marley não estaria mais orgulhoso se ele tivesse nos dado o Diamante Cor-de-Rosa. Como Bárbara Woodhouse sabiamente havia previsto, nosso animal anormal e mentalmente instável entrara na fase de se interessar por excrementos.”

“Juliana, dormir! São 3 horas da manhã! Vai, pra cama! Chega de ler!” gritou minha mãe.
“Mas, mãe...” tentei argumentar
“Mas nada! Vai, vai, vai! Pra cama!”
“Ta! Já entendi!”

Argh. Que saco. Logo agora que eu tava tão animada acompanhando a rotina de Marley? Sim, estou lendo ‘Marley & Eu’, do John Grogan. Quer dizer, estava lendo, até minha
mãe me interromper. Mas, já que não tenho escolha, vou pra cama. Quem sabe amanhã quando eu acordar eu leia mais. E, foi com esses pensamentos, que deitei em minha cama.

Ops, onde eu estou? Hmmm, legal. Vim parar em um restaurante ao ar livre em um teletransporte ou coisa do tipo. Ei, espera ai: o que é aqui correndo? Ah, um cachorro. Um labrador, para ser mais exata. Olha, ele está vindo na minha direção. Vem cá, cachorrinho. O que ele ta carregando? Uma mesa? “Espera, não, não, não, devagar! Devag...”

Ai. Minha cabeça dói. Ai, acho que não só minha cabeça mais como o resto do corpo também. Nossa, o que me atingiu?

“Olha, Jenny, ela está acordada.” Disse uma voz masculina
“Ah, graças a Deus!” Dessa vez, quem falou foi uma voz feminina.
“Huummm, moça?”
“Ai. Minha cabeça...” tentei dizer
“Huum, pedimos desculpas. Foi nosso cachorro.” Disse-me o homem. E virando-se para o cachorro murmurou “Viu o que você fez, Marley?”

Foi o que bastou. Dei um pulo do sofá que estava deitada e fitei o homem, a mulher, as duas crianças e o cachorro na minha frente.

“Marley???” repeti, esperançosa
“Sim, sim. Esse é o nome dele. Do cão, quer dizer. Demos esse nome à ele porque...”
“Porque Bob Marley é um cantor muito ‘presente’ nas rádios e CD’s desde que vocês se mudaram para sua antiga casa, certo?” Completei antes que eles pudessem falar. “E você, Grogan’s Majestic Marley of Churchill, como vai?”

Marley me lançou um olhar feliz, como se esperasse que eu fosse brincar com ele. Vi os adult
os trocarem um olhar preocupado. Eu sabia o motivo: eles não tinham contado a ninguém, exatamente ninguém, sobre o nome de futuro competidor de Marley. A sala ficou em silencio por cinco ou seis segundos, depois eu falei:

“John? Jenny? Tudo bem com vocês?” Outra troca de olhares preocupados.
“Como você...?” Começou Jenny.
“Simples, li seu livro, John. Marley & Eu. Quero dizer, ainda não terminei e tal, estou na página 197, mas dá pra ter uma idéia das cois...”
“Meu livro? Escrevi um livro? Pensei que iria escrever colunas pelo resto da vida!” exclamou John.
“Pois é, daqui a alguns anos você publica um livro. Esperem para ver, todos vocês.”

***

Algumas semanas se passaram e eu dormi na casa dos Grogan. Também era bom saber que eu não piorava nada, só ajudava de vez enquando, um exemplo é que agora John e Jenny saiam despreocupados para o trabalho, pois sabiam que eu iria ficar em casa com Marley e as crianças. Os meninos, Patrick e Conor, eram comportados, Marley também. Bom, algumas vezes. Tinha vezes que Conor saia gritando pela casa, com sua roupa de Super-Homem, “Mim Supe-Homim!”. Teve até um dia em que Marley pegou seus próprios dejetos e foi entregar para John. Ri litros quando vi, você tinha que ver a cara dele quando descobriu o que era o presentinho surpresa de Marley! Enfim, era mesmo muito bom morar com a família Grogan.
Mas, com o tempo, comecei a sentir falta de casa, minha mãe devia está preocupada e eu sentia saudades dela, do meu pai, do meu irmão e de toda a família. Comecei a pensar em como iria voltar, mas esses pensamentos só vinham quando eu deitava na cama e tentava me lembrar da noite que eu tinha ido parar lá por acidente.

Passou-se uma semana e em uma noite linda, eu e os Grongan resolvemos acampar. O que aconteceu? Começou a chover e Marley se apavorou tanto, mas tanto que pulou em cima de mim antes que John lhe desse os tranquilizantes. Contudo, dessa vez não foi igual a primeira que Marley me derrubou. Quando ele pulou em cima de mim e eu cai na grama, bati a cabeça em uma pedra.

‘AI! Essa doeu!’ pensei. E antes que eu abrisse os olhos não ouvi mais nada, apenas o barulho do meu ventilador. Confusa, olhei em volta e descobri que eu estava no meu quarto novamente. Quer dizer, novamente não, talvez eu nunca tenha saído de lá. Mas, tudo parecia tão real! Será que foi apenas um sonho? ...

• Pauta para o Blorkutando

6 comentários:

Mariane Bandeira disse...

Oooi fofa ! Amei seu blog, tambem aaaaaaamo , sou louca por livros !
Parabens, ta tudo mt bem escrito e organizado :D
Super sorte e muito sucesso que segundo o Michael Jackson se conquista com amor KSJDFSJDFKLSFJSKDJFSFD É , acho que vou ate postar sobre isso , qq
www.pretzelmagrelo.blogspot.com , da uma passadinha la ?

Nati Pereira disse...

Comentei no debaixo :D

Anônimo disse...

Liindo. Amei! ainda não li esse livro, mais vi o filme e é muito fofo ¬¬
Seu texto fico muito bom :)

Beijo ¬¬

Sofia disse...

oiie, tudo bom ?
passei pra falar uma coisinha: o meu texto do Dia do Amigo ficou com a segunda maior nota do PostIt! Comenta lá.
Em breve terá Selos para Todos lá no blog.
:**

Maria Carolina disse...

JUUUUUUUUUUUUH *-* aaai menina, que texto lindo oou: sei lá, como eu já li umas seis vezes "Marley & Eu", conseguia entender bem cada momento que você disse no texto *-*
PARABÉNS, beijos *:

[http://colunadacary.zip.net]

Liv disse...

ADOREI seu texto! Marley & Eu é muito legal, né? Você fou muito criativa e escreveu muito bem!

Beijos.